segunda-feira, 3 de março de 2008

carta de despedida

eu não lhe amo mais. por mais de um mês eu tentei evitar jogar essa bomba em território amigo, mas não posso mais levar adiante algo que me causa ânsia e me dá medo. porque eu sinto isso? nem eu sei. aliás, acho que não quero saber. eu fico me perguntando como me levantar do seu lado nas manhãs de domingo, beijar sua pele, passar meus lábios por todo seu corpo, de um prazer que não tinha par em minha vida inteira, começou a ser um martírio. na certa você já sabia, você não é burra. inclusive sua inteligência me deixava excitado. não queria terminar tudo com uma carta ridícula como essa, no entanto sou covarde demais pra ver seus olhos se enxerem de lágrimas enquanto eu daria a notícia inevitável. na verdade, eu realmente espero que seus olhos estejam transbordando e que no fim dessas poucas linhas o papel fique enxarcado. sim, esse é o marcelo que você não conhecia e que certamente não gostaria de ter conhecido. não quero um último beijo, uma última noite de amor, nem sequer um abraço. de você eu qquero somente a distância. pode ser que isso mude com o tempo, mas como lhe conheço sei que guardará rancor para além do túmulo.
tchau,
aquele que um dia chamou de SEU marcelo.

Um comentário:

Cíntia Moraes disse...

Não quero mais despedidas, mas como você foge à lógica de Chronos, sei que ainda encontrarei Joana e Marcelo fumando um cigarro...
Espero..