quinta-feira, 17 de janeiro de 2008

ié beibi, ié!!!

why does things need to be so difficult? i don´t wanna be the poor little boy whom only knows to cry and nagg about stuff. but sometimes we need to get this role and say: why me??? why things for others are easier then with me??? because it´s someone´s will. one day i´ll know the answer. i hope!!!

quarta-feira, 16 de janeiro de 2008

primeira pessoa quarta

a câmera fotográfica na mão munida da imensa teleobjetiva. a cabeça distraída em pensamentos sem nenhum pudor ou vergonha. como sempre não!? de repente, como se meus pensamentos tivessem colocado roupa, eu a vi!!! vindo em minha direção. o cabelo preso de qualquer jeito, a franja nos olhos, os imensos óculos escuros, a blusinha branca, a calça justinha, o chinelo de dedo no pé, o lápis preto que com certeza estaria no olho que eu não conseguia ver. a perfeição. a barriga reta, o quadril bonito e a cintura fina, uma boca catalisante pintada de vermelho! mas como se eu tivesse me enganado, ela virou à direita e desceu a escadaria. apertei o passo pra poder alcançá-la quando cheguei do seu lado na escada, mirei a infeliz com a tele e finji tirar uma foto. "oi". "oi". "lembra de mim?" "não!". "o cara do isqueiro, lá no trianon!" "lembrar eu ainda não lembro, mas gostaria" "e eu adoraria fazer você lembrar. posso tirar uma foto sua?" só um imbecil sem a mínima noção de fotografia acreditaria que a foto sairia boa com aquela lente àquela distância (mas no fim das contas até saiu). "vamos ali no benja comer alguma coisa?" "vamos sim, mas só se você jurar que eu vou ver minha foto" "vai ver essa e muitas mais" "adoro".

sábado, 12 de janeiro de 2008

primeira pessoa terceira

foi em uma dessas noites, nas quais a gente sai solteiro pra se divertir, só com os amigos e com as amigas, que eu me dei conta de como eu era burro. de como eu poderia estar mandando pra caçamba de entulho algo que eu deveria usar na reforma da minha casa. eu tenho uma amiga. amiga mesmo, daquelas com quem a gente passa a tarde vendo tv e comendo um monte de coisa. só se divertindo. mas eu fui começando a perceber algo diferente. algo que me chamou a atenção. algo que me faria esquecer a joana. mas algo que por algum motivo eu parecia não querer. mas foi justo nessa noite, que eu coloquei a garota na parede. não na parede de verdade, mesmo porque estávamos longe de qualquer uma. a resposta que eu recebi foi um não sei. não sei é praticamente uma confissão. um atestado de culpa misturado a um sorriso diferente. pensei no que faria com isso. não fiz nada. não poderia fazer nada. não que não tivesse uma continuação. percebi que eu só queria algo com continuação se fosse com ela. apesar de ela já estar com outro, eu não podia acreditar que havia algum sentimento humano por parte dela. era só para fazer ciuminho bobo pra mim. mas tinha funcionado. não sei se foi esse namoro da indivídua que me fez querê-la de volta. não pode ter sido somente isso. mas quis. fui ao bar da balada e fiquei sentado lá. muitas vezes marcado pelos olhos fumegantes das garotas à caça que me despertavam algo parecido com dó. infelizes. precisavam de uns dez caras por noite para se sentirem mulheres. para se sentirem úteis. não tive reação alguma senão a de levantar e comprar um cowboy e terminar minha noite numa padaria, tomando um suco de laranja e comendo pão com mortadela enquanto o dia começava nas minhas costas.

domingo, 6 de janeiro de 2008

hohoho iemanjá

e o prêmio de pior fim de ano goes to: 2007

e o prêmio de pior começo de ano goes to: 2008





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