quarta-feira, 14 de novembro de 2007

fingimento

Era domingo! O fim de semana tinha sido cheio de trabalho. Trabalho sussegado, mas mesmo assim era trabalho. Nada de conturbações ou problemas. Só trabalho. É fato é que as drogas ajudavam a aliviar o batente, só que ela estava tendo que usar cada vez mais e mais porque trabalhava cada vez mais.
Quando o filho mais velho do General Siqueira, Ubaldo, chegou lá pela manhã, o efeito já tinha passado. Ela achou que teria mais um cliente e que não dormiria. Mas não. Ubaldo só queria conversar. Estranho? sim.
"Madalena, vim lhe fazer uma visita". Muito estranho? aham. Aquele homem que fodia como um touro queria só fazer uma visita e levar um papo. Mais que um papo, queria lhe contar uma coisa que nunca havia contado a ninguém.
"Como assim. Você não gosta de mulher? Só pode ser mentira". Estranhissímo? demasiado estranho. Porém era verdade. Só fazia aquilo porque era obrigado pelo pai, que lógico, não sabia da condição do filho mais velho e até aquele momento só motivo de orgulho para a família Siqueira.
"Mas não conta pra ninguém. Não sei porquê mas confio em você"."Nunca mais chegua perto de mim. Seu estranho". A reação dele foi de espanto. Achou que Madalena fosse compreender. A reação dela, no entanto, foi amenizando.
"De agora em diante, se você quiser, a gente só finge. Claro que eu tenho meu preço pra fingir!"

Um comentário:

Pâmela Alves disse...

okai okai só que ainda naum vi Piricity?????
cadê????
bjus